25 de fevereiro de 2007

Ai!Ai!Ai!Aiiii!!!!!!!!!!

Que grande seca...
Que chatice!
Todos os anos, quando o miúdo adoece, eu acabo por ficar com o dobro do que ele teve.
Um horror!
Desta vez, uma tosse, um catarro, um tudo me aparece...
Lembrei-me de uma musica do Sérgio Godinho que fazia parte do genérico de uns Desenhos Animados, da minha Infância, e que diziam algo assim:

"Por incrível que pareça,
por incrível que pareça,
não há nada,
não há nada,
que não me aconteça.
Ó sorte, malvada,
que vida Desgraçada,
ai!ai! ai! aiiiiii!!!!!!!"


Eram uma espécie de passarocos que viviam numa árvore!
E pronto! Quem se lembra?

22 de fevereiro de 2007

A amiga Papoila e o seu Cravo

Hip! Hip! Hurra!
Foi o que me apeteceu gritar quando soube que a Papoila 73 tinha encontrado o seu Cravo!
Já foi há algum tempinho, eh, eh.
E, sei que Deus é grande e está do lado dos que têm coragem de enfrentar a vida.
Tenho fé, e acredito, que ainda vou ver aquele campo cheio de pequenas flores.

Este exemplo, dá-me coragem para acreditar que, afinal, ainda é possível existirem os sentimentos que costumo designar como SENSACIONAIS - Sentem-se e são Reais! Eh, eh!


Desencantei-me com o Amor e ele fugiu de mim.
Não corri atrás e ele sumiu.
Nem a sua mãe, a Paixão, me quis falar!
Mas, eu sigo o meu caminho, devagar, devagarinho...

Quando a outra Papoila encontrou o seu Cravo,
vi sementes a desabrochar.
E, que bonito, de repente, tudo ficou!

E, se acredito neles, porque não em mim?

Talvez um Malmequer, um qualquer, um dia, me queira conhecer...
Mas se é um Mal que me Quer, é óbvio que não estou a fim.
Quem sabe um Lírio? Ou um Girassol?
Mas, não sei como cultivar meu jardim.
Vou ter que aprender, vou ter que suar,
E assim, não sei se quero tentar!
Já me cansei antes, de tanto me esforçar...

FIM.

17 de fevereiro de 2007

Rádio " Ai que Nerrrvvvvooossss"


Há dias que moem o nosso corpo e ferem a mente de tão chatos que são.
Hoje, é um deles.
Após 9 dias com o puto doente, os meus pais, em minha casa, para "ajudar", e um dia só com 2 cigarros fumados, os nervos são mais do que uma realidade; são uma onda de frequência tipo FM/AM em que todos os canais que tento sintonizar, passam a mesma música.
Arre!!!!!
Embirrações e mais confusões:


1. SACOS DE PLÁSTICO

Sacos de plástico é uma fixação de muitos elementos da terceira idade, que conheço.
Mas, como os meus pais, nunca vi.
Minha mãe, sabendo da minha velha embirração aos sacos, tem actualmente uma atitude de sacodepedente ou sacoólica (nem sei como chamar). Esconde os sacos nos cantos das gavetas, nos cantos da fruteira, até por trás do frigorífico.
E, não vale a pena pedir para não tarzer mais para casa. Ela acha que fazem sempre falta para o lixo, para colocar de tudo, dentro. Ora, sendo a velocidade de entrada de sacos em casa superior à de saída, prevejo, que dentro de 1 ano os móveis da sala terão que sair cá de casa para ter espaço para os indispensáveis sacos.

2. LAVAR A ROUPA SUJA

Socorro! Socorro! Não aguento! Tenho uma máquina de lavar roupa que não sendo de primeira linha, funciona muito bem.
Quem, pode, por favor, explicar à senhora minha mãe que a máquina é para usar?
A maezinha, diáriamente e, até mesmo antes de tomar o pequeno almoço, já está a esfregar a sua roupita, no lavatório, com toda a energia. E, se alguém estiver com pressa para ir à rua, trabalhar, ou mesmo fazer um xixizinho, tem que esperar pois, segundo a maezinha, a roupa é assunto prioritário. Nada a fazer!
O pior é que o meu filho com a idade que tem, suja imensa roupa e isto aqui em casa torna-se um drama.
De cada vez que suja uma camisola, lá vai a maezinha, a correr, esfregá-la no lavatório, acompanhada da frase: "- Melhor ir já, senão não seca!". É demais!
Tenho um roupeiro, cheio de roupa, para o miúdo, e o coitado tem que vestir as mesmas peças, dia sim, dia não, porque "como até acabei de passar, é mesmo à medida".

3. LAVAR DA LOIÇA

É como a roupa...

4. CHANTAGEM
Pois, perguntam-me porque aturo isto, né?
Pois... Aturo porque sou sozinha com o meu filho, não tenho absolutamente mais ajudas e, aproveitando-se desse facto, tenho que ceder, deixando-os remodelar a casa, colocando os móveis da maneira que mais gostam, tirando os meus tapetes favoritos, arrumando as coisas a seu jeito, cozinhando, lavando o que querem, como querem, caso contrário, oiço: "- Se não nos deixas fazer assim, vamos embora agora mesmo e, desenrasca-te!".
O que me vale é que estes períodos duram somente o tempo de doença e recuperação do miúdo (só que desta vez já vai 1 mês).

Se deixar de vir aqui... é porque posso ser visitada no Miguel Bombarda.