4 de maio de 2007

As fugas de Nina...2


Depois de mais uma notícia recebida, Nina resolveu que teria que cortar, em definitivo, todo o “blá-blá” que não adiantava, nem atrasava, com Carlos.
Aquilo estava a fazer-lhe mal!
Ela sabia perfeitamente esfriar qualquer conversa tão bem como sabia esfriar qualquer tipo de sentimentos. Assim determinada, enviou a Carlos uma resposta gelada de contornos telegráficos. Funcionou tão bem como uma almofada funciona para abafar um qualquer choro.
Carlos, desde então, nunca mais lhe escreveu. Certamente entendeu a mensagem. Que alívio sentia!

Nina, voltou a sorrir. Ao fim de uns quantos dias sem notícias de Carlos, Nina percebeu que conseguia, de novo, sorrir e fazer sorrir.

Nina tinha uma caixa onde guardava todos os seus segredos e secretos sentimentos. Os mais felizes e os mais dolorosos também! Nina, mais uma vez, abriu cuidadosamente a tampa dessa caixa, colocou Carlos lá dentro, fechou a tampa e arrumou-a, bem direitinha, na segunda prateleira do seu coração.

Como é bom ser livre! Como sabe bem não esperar nada de ninguém nem ter ninguém à espera de nada nosso! Nina, estava contente! Caminhou, passo firme, mão na mão de seu filho, e sentiu o vento, o sol, o cheiro da rua, do fumo dos carros que passavam e tudo estava, de novo, mais intenso!

Love Kills & Metropolis


Não descrevo o que só consigo sentir. Cliquem no tìtulo.